
A polícia do Ceará prendeu nesta segunda-feira (26) um homem acusado de matar a facadas um caseiro eleitor do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). O caso aconteceu no sábado (24) em um bar na região de Cascavel, no Ceará.
O acusado, identificado como Edimilson Freire da Silva (59), teria entrado no bar e perguntado: “Quem é eleitor do Lula?” A vítima, Antônio Carlos Silva de Lima (39), respondeu que iria votar no petista nas eleições presidenciais.
Neste momento, de acordo com testemunhas, Antônio foi esfaqueado na costela.
“Com base nas informações colhidas no local do crime, a motivação do crime estaria relacionada a discussão política. No dia, a vítima chegou a ser socorrida, mas morreu durante atendimento médico”, diz a nota da polícia.
Após depoimento concedido pelo suspeito, a Delegacia Metropolitana de Cascavel afirmou que manterá a linha de investigação relacionada a questões políticas. Hoje, após a prisão de Edimilson, a Polícia Civil informou que o suspeito será investigado por homicídio qualificado.
“Agora, Edmilson, que já tinha passagem por lesão corporal dolosa no contexto de violência doméstica, se encontra à disposição da Justiça”, informou a Polícia Civil.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais para lamentar o caso e outros dois ocorridos no fim de semana.
Antônio Carlos foi sepultado no domingo (25) e deixa um filho de 10 anos.
Bolsonarista morto em SC
A polícia de Santa Catarina também investiga um assassinato em um bar. Ainda no sábado (24), um homem de 34 anos morreu após ser esfaqueado e a polícia investiga se o caso teve motivação política ou briga familiar.
De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima, identificada como Hildor Henker, usava uma camiseta que fazia menção ao Presidente Jair Bolsonaro (PL) no momento do crime.
A polícia identificou um homem de 58 anos como suspeito, que é conhecido por ser simpatizante do PT. No entanto, as autoridades não divulgaram seu nome. Hildor foi atingido na artéria femoral e chegou a passar por cirurgia no hospital, mas não resistiu e morreu.
O delegado do caso, Juliano Tumitan, contou o UOL que houve uma briga sobre política antes do crime, mas não confirmou se o tema foi o que motivou o assassinato.