Simone Tebet
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Nesta quarta-feira (5), Simone Tebet anunciou que apoiará o candidato Lula no segundo turno da eleição presidencial. Em seu pronunciamento, a terceira colocada nas eleições, afirmou que tem críticas ao ex-presidente, mas reconhece que Lula tem “compromisso com a democracia”.

Além disso, a emedebista disse que amigos pediram que ela fosse neutra, mas ela decidiu não se omitir, e espera que o candidato incorpore em sua campanha, cinco propostas apresentadas a Lula durante almoço nesta quarta. “Cabe agora a eles a palavra em relação a esses pedidos feitos”, disse.

A senadora disse ter pedido ao candidato do PT a inclusão de propostas que pretendem zerar a fila de vagas em creches e escolas, a implementação do ensino médio técnico em tempo integral, a proposta de poupança de R$ 5 mil para formandos no ensino médio. Ainda propostas para zerar a fila de procedimentos na saúde e aumentar repasses ao Sistema Único de Saúde, soluções para o endividamento das famílias, sancionar lei que proponha a igualdade de salário entre homens e mulheres e o compromisso com uma composição ministerial “plural”.

Simone também anunciou que estará nas ruas até o dia 30 de outubro, e faz preces por uma “campanha de paz”.

“Ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em especial nos seus últimos dias de campanha quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, que é legítimo, mas sem apresentar as suas propostas completas, depositarei nele o meu voto porque reconheço nele o seu compromisso com a democracia e com a Constituição, o que desconheço no atual presidente. Meu apoio não será por adesão. Meu apoio é por um Brasil que sonho ser de todos”, afirmou Simone Tebet.

Ainda nesta quarta-feira, o MDB – partido pelo qual Simone é senadora – informou que liberou seus filiados a se manifestarem “conforme suas consciências”.

No dia 30 de outubro, Lula volta a enfrentar o atual presidente Jair Bolsonaro, desta vez apenas os dois. No primeiro turno, Lula ficou à frente de Bolsonaro, com 48,43% dos votos, contra 43,20% de Bolsonaro.