Foto: Reprodução/Jornal da Record
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Cerca de 70 caminhoneiros permanecem na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em ato de apoio ao governo, mesmo depois de negociações com a Secretaria de Segurança do Distrito Federal. O bloqueio forçou o fechamento do Congresso e do Tribunal de Contas da União (TCU), nas imediações, nesta quinta-feira (9). Em todo o país, as paralisações têm perdido força, já que, pela manhã, 30 caminhoneiros concordaram em abandonar o protesto após conversas com as forças de segurança.

O presidente Jair Bolsonaro, através de um áudio gravado, pediu o fim da greve. “Fala para os caminhoneiros aí que são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação, prejudica todo mundo, em especial os mais pobres. Dá um toque nos caras aí para liberar. Deixa com a gente em Brasília aqui agora. Não é fácil negociar com outras autoridades, mas vamos fazer nossa parte, vamos buscar uma solução para isso”, disse Bolsonaro.

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O movimento dos caminhoneiros teve início após os discursos do presidente Jair Bolsonaro durante as manifestações em Brasília e São Paulo no feriado de 7 de setembro, em que criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou a defender o voto impresso. De acordo com lideranças da categoria, que não endossam os protestos, as paralisações foram organizadas por grupos que apoiam o governo.