Queimadas na Amazônia
Foto: Reprodução JN Globo

Nesta segunda-feira (26), o G-7, grupo de países mais ricos do mundo, decidiu desbloquear uma ajuda de urgência de € 20 milhões, cerca de R$ 91 milhões, para combater os incêndios florestais na Amazônia. 

A verba será utilizada para o envio de aviões para apagar o fogo na região, anunciaram os presidentes da França, Emmanuel Macron, e do Chile, Sebastián Piñera. 

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que considera “excelente” e “muito bem-vinda” a ajuda financeira oferecida pelo G-7 para combater os incêndios da Amazônia, após ter sido questionado por jornalistas em evento do Secovi-SP. 

Salles aproveitou a pergunta para lembrar que o Brasil tem um crédito de US$ 2,5 bilhões para receber do Protocolo de Kyoto. 

“Acho excelente a medida, muito bem-vinda, e queria aproveitar, inclusive, e lembrar que desde 2005 o Brasil tem cerca de 250 milhões de toneladas de gás carbono, do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), para receber, o que gera receita de US$ 2,5 bilhões. Essa é uma medida que nós instigamos os países, para que nos ajude a quitar essa fatura do Protocolo de Kyoto, um crédito de US$ 2,5 bilhões seria muito bem-vindo”, disse.

Ele ainda falou que quem vai decidir como usar os recursos será o povo e governo brasileiros. 

[tdj-leia-tambem]

Quando questionado sobre autocrítica do governo em relação à Amazônia, o ministro ressaltou que a quantidade de queimadas tem oscilado a cada ano. “Neste ano aumento muito, infelizmente, com o clima seco e o tempo quente. No ano passado e retrasado foram menores e em 2016 tivemos números próximos ao deste ano. A série histórica oscila de acordo com o clima e o tempo”, argumentou.