
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi indiciado pela operação Lava Jato da Polícia Federal, na quinta-feira (16), pela suspeita de lavagem de dinheiro, caixa dois eleitoral e corrupção passiva.
O indiciamento aconteceu no inquérito da Lava Jato que investigava as doações da empreiteira Odebrecht. Diretores da empresa disseram ter repassados mais de R$ 10 milhões, via caixa 2, às companhas do ex-governador de 2010 e 2014.
O advogado do PSDB Sebastião Eduardo Alves de Castro e o ex-tesoureiro Marcos Monteiro foram indiciados.
A defesa de Alckmin disse ao ‘G1’ que a decisão “foi injustificável e precipitado” e “feriu o direito da ampla defesa”. Já a defesa de Marcos Monteiro informou que está “à disposição das autoridades para esclarecimentos”.
O inquérito já está no Ministério Público de São Paulo que pode decidir pelo arquivamento; oferecer a denúncia contra o ex-governador e ex-tesoureiro à Justiça; ou pedir novas diligências.
O ex-governador vem sendo investigado desde 2017 após colaboração premiada de executivos da Odebrecht.
Com informações do portal de notícias ‘G1’.