
O governo Jair Bolsonaro bloqueou 2,4 bilhões do orçamento do MEC (Ministério da Educação) deste ano. Os impactos serão vistos sobre a diversas atividades que a pasta realiza e também sobre diversas universidades e institutos federais de educação, que já vem passando por alguns enxugamentos, de acordo com Informações da Folha de São Paulo.
O bloqueio foi anunciado na última quarta-feira (05) em um ofício enviado para as federais, que criticam a decisão e temem pela continuidade dos serviços.
Os R$ 2,4 bilhões representam cerca de 11,4% da dotação atual de despesas direta do ministério. Sendo elas de livre movimentação, sem levar em conta salários e transferências obrigatórias, por exemplo.
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Ainda de acordo com o documento encaminhado para as universidades e institutos, os bloqueios caem também sobre as emendas parlamentares, inclusive as de relator também conhecidas como orçamento secreto.
O último corte no MEC representa, para as unidades vinculadas e instituições federais de ensino, cerca de 5,8% de redução no limite de movimentação e empenho.
Com o novo bloqueio anunciado na última quarta-feira, os institutos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica acumulam uma perda de R$ 300 milhões. Foram congelados R$ 147 milhões agora e o restante havia sido cortado em junho.
Já nas universidades federais, os cortes do meio do ano e o de agora somam uma perda de R$ 763 milhões com relação ao que havia sido aprovado no orçamento deste ano.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		