Computador aberto em site de notícias com carimbo fake sobre a tela
Fake News é pauta no Senado e faz parte de inquérito aberto no STF. (Foto: freepik)

A pedido da ONG Avaaz, o Ibope realizou uma pesquisa sobre regulamentação das redes sociais.

Divulgada terça-feira (2), a análise mostra que nove em cada dez brasileiros acreditam que deveria haver algum tipo de regulamentação nas redes sociais para combater a disseminação de notícias falsas ou fake news.

Segundo o UOL, foram ouvidas, por telefone, mil pessoas com idade superior a 16 anos. As entrevistas foram feitas entre 28 e 29 de maio. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

90% dos entrevistados acreditam que deveria haver “uma lei para obrigar as empresas de redes sociais a protegerem nossa sociedade das notícias falsas e da desinformação”. 8% disseram não concordam e 2% não souberam responder.

As fake news têm sido tema de debate no cenário político e Judiciário.

Ainda assim, para 68% das pessoas consultadas, o governo não está fazendo o suficiente para lidar com as notícias falsas e a desinformação na internet e nas redes sociais. Outros 24% acreditam que a atuação do governo tem sido suficiente, e 8% não respondeu.

O Ibope também pediu a avaliação dos entrevistados sobre pontos específicos do projeto de lei que tramita no Senado.

Exigir que as redes sociais rotulem todos os anúncios e postagens pagas com informações sobre quem pagou por eles

  • Concorda: 71%
  • Discorda: 23%
  • Não sabe/não respondeu: 6

Exigir que as redes sociais rotulem todos os “robôs”, ou seja, usuários que parecem pessoas de verdade, para que você saiba quando não estiver interagindo com uma pessoa real

  • Concorda: 76%
  • Discorda: 20%
  • Não sabe/não respondeu: 4%

Exigir que as redes sociais removam contas falsas que tentam enganar as pessoas, e ao mesmo tempo, garantir que as pessoas possam usar outro nome em seus perfis por motivos de segurança ou por serem contas de humor

  • Concorda: 71%
  • Discorda: 26%
  • Não sabe/não respondeu: 3%

Com informações do UOL.

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