
O governador do Rio de Janeiro, o jundiaiense Wilson Witzel, comemorou o desfecho do sequestro de um ônibus na Ponte Rio-Niterói com 37 passageiros, na manhã desta terça-feira (20).
Ele chegou em um helicóptero da Polícia Civil após o sequestrador do coletivo ser morto por um atirador de elite. Ao descer da aeronave, Witzel comemorou a atuação dos agentes.
“Primeiro eu quero agradecer a Deus. Não foi a melhor solução possível, o ideal era que todos saíssem com vida, mas tomamos a decisão de salvar os reféns”, afirmou. “(Tomamos a decisão de) solucionar o problema rapidamente, foi um trabalho muito técnico da polícia, que usou atiradores de elite, eu fiquei monitorando o tempo todo”, completa o governador.
Witzel informou que ele não é policial, conforme primeiras informações. Ele ainda disse que conversou com familiares do sequestrador, que pediram desculpas à população e aos reféns por seu comportamento. “Falaram que houve uma falha na educação, a mãe dele estava chorando muito”, disse o governador.
O governador também prometeu que a Secretaria de Vitimização cuidará dos 37 reféns e da família do sequestrador.
Ele ainda ressaltou o “sucesso” da operação em comparação com a situação das comunidades, onde pelo menos cinco jovens foram mortos, vítimas de bala perdida na última semana.
“Foi um trabalho de excelência, se a PM não tivesse abatido o criminoso, muitas vidas não teriam sido poupadas, e é isso que está acontecendo nas comunidades: se a polícia puder abater quem está de fuzil, muitas vidas serão poupadas. Fizemos a oração do Pai Nosso junto com as vítimas e oramos pelo criminoso que morreu”.
O porta-voz da PM fluminense, coronel Mauro Fliess, considerou a ação policial bem-sucedida e parabenizou os agentes envolvidos na ocorrência.
“Essa é a polícia que queremos ver. Foi necessário o disparo de um sniper para neutralizar o marginal e salvar todas as pessoas do ônibus”, diz.
De acordo com Fliess, nenhum dos reféns ficaram feridos e passam por atendimento médico e psicológico. Apesar da arma ser de brinquedo, o homem portava uma faca, arma de choque e gasolina que foi espalhada pelo coletivo.
Fonte: O Tempo