Em um movimento que marca a retomada do diálogo diplomático entre Brasil e Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano Donald Trump se reuniram por cerca de 50 minutos durante a cúpula em Kuala Lumpur.
O encontro resultou em um aceno concreto: as equipes dos dois países iniciarão imediatamente negociações para revisar tarifas e sanções comerciais impostas recentemente.
A reunião ocorre em um momento delicado para as relações bilaterais. Em meados do ano, os EUA elevaram para 50% as alíquotas de diversos produtos brasileiros, medida que tensionou a relação e afetou o comércio entre as duas nações.
Durante o diálogo, Lula reforçou que busca uma solução “equilibrada” e destacou que não há “pré-condições” além da vontade política de encontrar um entendimento. Trump, por sua vez, demonstrou otimismo, afirmando acreditar na possibilidade de firmar “bons acordos para ambos os lados”.
Negociações e próximos passos
Os dois governos já discutem um calendário de reuniões e a definição de setores prioritários, com foco em áreas como agricultura, indústria e matérias-primas estratégicas. O Brasil pediu que as tarifas sejam suspensas temporariamente enquanto duram as conversas, proposta que ainda aguarda resposta oficial da Casa Branca.
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De acordo com especialistas em comércio exterior, o sucesso das negociações dependerá do equilíbrio entre exportações e importações, além da capacidade de ambos os governos de ajustar pressões internas e interesses econômicos.
Nova fase nas relações Brasil-EUA
Caso a rodada de negociações avance, poderá representar uma nova fase nas relações comerciais entre os dois países, menos marcada por atritos e mais voltada à cooperação. Para o Brasil, a revisão das tarifas é vista como oportunidade para aliviar os custos das exportações e recuperar competitividade no mercado internacional.
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