
A nova rodada da pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16) pelo portal de notícias g1, mostra uma reversão parcial no cenário de impopularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo os dados, 53% dos brasileiros desaprovam a gestão petista, enquanto 43% a aprovam. Na comparação com a última pesquisa, a desaprovação caiu quatro pontos percentuais — no limite da margem de erro — e a aprovação oscilou positivamente três pontos.
O levantamento, que foi encomendada pela Genial Investimentos, foi realizado entre os dias 10 e 14 de julho com 2.004 entrevistados de 16 anos ou mais, em todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Sudeste lidera avanço na aprovação
A região Sudeste foi onde o governo Lula mais recuperou terreno. A diferença entre aprovação e desaprovação caiu de 32 para 16 pontos percentuais. Entre os entrevistados com ensino superior completo, a aprovação saltou de 33% para 45%, enquanto a desaprovação caiu de 64% para 53%.
Outro grupo que mudou sua percepção foi o de pessoas de 35 a 59 anos. A desaprovação recuou de 59% para 52% e a aprovação subiu de 38% para 44%, reduzindo a diferença de 21 para 8 pontos — um empate técnico, considerando a margem de erro.
Impacto do tarifaço de Trump
A pesquisa também abordou a percepção da população sobre o aumento de tarifas anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump. A maioria dos entrevistados (72%) considera que Trump está errado ao impor o tarifaço ao Brasil por suposta perseguição a Jair Bolsonaro (PL). Além disso, 79% acreditam que a medida prejudicará sua vida ou de suas famílias.
Outros destaques da pesquisa
Avaliação geral do governo:
- Positiva: 28% (em junho, 26%)
- Negativa: 40% (em junho, 43%)
- Regular: 28% (sem variação)
- Não sabe/não respondeu: 4% (em junho, 3%)
Percepção sobre a economia:
- 46% acham que piorou nos últimos 12 meses (eram 48%)
- 21% acham que melhorou (eram 18%)
- 43% acreditam que vai piorar nos próximos 12 meses (eram 30%)
- 35% acham que vai melhorar (eram 45%)
Conflito entre os Poderes:
- 79% veem o conflito entre Congresso e Executivo como prejudicial
- 63% defendem aumento de impostos para ricos e redução para os mais pobres
- 53% rejeitam o discurso que opõe ricos e pobres
Recortes por região, gênero e renda
- Sul: Aprovação oscilou de 37% para 35%, desaprovação de 62% para 61%
- Centro-Oeste/Norte: Aprovação caiu de 42% para 40%, desaprovação manteve-se em 55%
- Nordeste: Aprovação se manteve alta, com 53%, e desaprovação em 44%
- Mulheres: Aprovação subiu de 42% para 46%, desaprovação caiu de 54% para 49% — empate técnico
- Homens: Desaprovação permanece em 58%, aprovação em 39%
- Renda até 2 salários mínimos: Empate técnico (49% aprovam, 46% desaprovam)
- Renda de 2 a 5 salários mínimos: Aprovação subiu para 43%, desaprovação caiu para 52%
- Renda acima de 5 salários mínimos: Aprovação oscilou para 37%, desaprovação caiu para 61%
Religião, Bolsa Família e voto em 2022
- Católicos: Avaliação voltou a empatar — 51% aprovam, 45% desaprovam
- Evangélicos: 69% desaprovam o governo, 28% aprovam
- Beneficiários do Bolsa Família: 50% aprovam, 45% desaprovam
- Não beneficiários: 41% aprovam, 55% desaprovam
- Quem votou em Lula no 2º turno: 74% aprovam, 23% desaprovam
- Quem votou em Bolsonaro: 89% desaprovam, 9% aprovam
- Branco, nulo ou não votou: 61% aprovam (eram 65%)
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