A Justiça da Argentina emitiu mandados de prisão contra os 61 foragidos brasileiros, que participaram dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro do ano passado, tiveram pedidos de extradição enviados pelo Brasil.
A decisão é do juiz da 3ª Vara Federal da Argentina, Daniel Rafecas, e ocorre após a embaixada do Brasil em Buenos Aires enviar 63 pedidos de extradição para a chancelaria argentina. O pedido foi feito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
📝 Participe do nosso grupo exclusivo de vagas de empregos e receba diariamente as novidades direto no seu WhatsApp! Acesse e faça parte da nossa comunidade 👉 https://bit.ly/Tribuna-de-Jundiaí-Empregos
Primeira prisão foi de Joelton de Oliveira
Na última quinta-feira (14), a polícia de Buenos Aires efetuou a primeira prisão de um dos foragidos na cidade de La Plata. Joelton Gusmão de Oliveira, de 47 anos, foi detido e condenado a 17 anos de prisão no Brasil.
Há um ano, Joelton teve sua soltura determinada por Moraes para cumprimento das medidas cautelares que envolvem o uso de tornozeleira eletrônica e algumas restrições, como: proibição de sair do país e suspensão das autorizações de porte de arma e de certificado de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC). E além disso, o passaporte deveria ter sido entregue à Justiça.
Notícias Relacionadas
Joelton e outros 14 réus foram condenados pelos atos de 8 de janeiro em fevereiro deste ano. Eles respondem por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Segundo relatório policial, Joelton foi capturado por apresentar uma atitude suspeita e, ao averiguar os dados do brasileiro, as autoridades da Argentina identificaram um pedido de captura e prisão contra ele, após solicitação de extradição emitida pela Justiça Brasileira.
[tdj-leia-tambem]
Na sexta-feira (15), a polícia local efetuou sua segunda prisão, capturando Rodrigo Moro Ramalho, que se refugiava no país, foi condenado a 14 anos de cadeia. Em vídeo, ele disse que não fez “nada de errado” e pediu oração aos amigos.
