
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) alcançaram maioria para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. Até o momento, seis ministros votaram a favor da condenação, consolidando a decisão.
O relator do processo, ministro Gilmar Mendes, propôs uma pena de 5 anos e 3 meses de prisão para a parlamentar. Sua posição foi seguida pelos ministros Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
No entanto, antes da conclusão da votação, o ministro Nunes Marques solicitou vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso. Apesar desse pedido, os ministros Cristiano Zanin e Dias Toffoli adiantaram seus votos, o que permitiu a formação da maioria.
Impacto do pedido de vista
O requerimento de vista geralmente paralisa o julgamento, mas, nesse caso, a prática de antecipação de votos garantiu a maioria antes mesmo da finalização oficial do processo. No entanto, a decisão final só será confirmada quando todos os ministros tiverem votado. Há ainda a possibilidade de um pedido de destaque, o que levaria a reanálise do caso no plenário físico do STF, reiniciando a contagem de votos.
Relembre o caso
O episódio que levou à denúncia ocorreu na véspera do segundo turno das eleições de 2022, no bairro dos Jardins, em São Paulo. Na ocasião, Carla Zambelli perseguiu um homem enquanto portava uma arma de fogo, alegando que ele era um apoiador do então candidato e atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Vídeos do momento foram amplamente divulgados nas redes sociais, gerando repercussão nacional. Em resposta, a deputada publicou um vídeo explicando sua versão dos fatos. Segundo Zambelli, um grupo de homens tentou intimidá-la e, em meio ao confronto, um deles a teria empurrado ao chão. Ela alegou que sacou a arma para conter os agressores até a chegada da polícia.
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