
Há um ano, Bolsonaro era ferido com uma faca por Adélio Bispo de Oliveira (41). O autor que diz ter ouvido uma voz de Deus para matar o, na época, candidato à presidência, está preso na Penitenciária de Campo Grande (MS).
Enquanto alguns duvidam que a facada realmente aconteceu, outros defendem que a atitude de Adélio não foi um fato isolado e que ele foi simplesmente “o instrumento para a prática do crime”, como disse Antônio Moraes Pitombo, advogado do atual líder do executivo.
O ex-presidente Lula foi entrevistado da prisão em junho pelo canal TVT e questionou a veracidade do fato. “Aquela facada tem coisa muito estranha, uma facada que não aparece sangue em nenhum momento”, comentou. “O cara que dá a facada é protegido pelos seguranças do Bolsonaro, a faca que não aparece em nenhum momento”. Bolsonaro não deixou barato e respondeu ao adversário político: “Se fosse na barriga do Lula ia sair muita cachaça”, reagiu.
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A Polícia Federal pediu que a investigação seja prorrogada por 90 dias. O objetivo é esclarecer a contratação do advogado que apareceu horas depois do crime para defender Adélio da acusação. A versão contada por Zanone Manuel de Oliveira Júnior, um dos advogados da defesa, é de que ele havia sido procurado por uma pessoa que frequentava a mesma igreja do criminoso e recebido o valor de R$ 5.000 em dinheiro.
A pedido da OAB, a Justiça brecou a quebra dos sigilos bancário e telefônico do advogado. Para a Ordem dos Advogados, a medida violaria o sigilo profissional assegurado pela Constituição.
Pessoas ligadas ao caso na PF e na Justiça disseram à Folha de S. Paulo que a hipótese considerada mais forte atualmente é a que Zanone assumiu o caso de graça, pela notoriedade do caso e pela atenção que ganharia na mídia.
Fonte: Folha de S. Paulo
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		