
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, o grupo de bolsonaristas que vandalizou o centro de Brasília incendiou oito carros e cinco ônibus. Na noite desta segunda-feira (12), os vândalos tentaram invadir o prédio da Polícia Federal e quebraram vidros da 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte.
Há mais de 40 dias, apoiadores do atual Presidente, Jair Bolsonaro, protestam em todo o Brasil. Entre as reinvindicações, estão a anulação do resultado das urnas no segundo turno das eleições de 2022 e a permanência de Bolsonaro no poder.
Assim, na manhã desta terça-feira (13), o vice-presidente, Hamilton Mourão, conversou com jornalistas da CNN sobre o caso. Mourão defendeu a validade de todo protesto ordeiro e pacífico, mas que “o resto é baderna”. Para o vice-presidente, seria necessário conter esses casos precisam pela aplicação da lei.
Mourão afirmou ao jornal que aguarda investigações e a identificação dos responsáveis pelos atos de vandalismo em Brasília. Ainda de acordo com o vice-presidente, essas táticas de protesto “não têm nada a ver” com as manifestações na frente do Quartel-General do Exército do Brasil. “Compete aos encarregados de manter a lei e a ordem investigar, para que não ocorram generalizações”, ressaltou.
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Confronto com policiais
A Polícia Militar foi chamada para a região dos atos de vandalismo, e reagiu com bombas de gás e balas de borracha. Assim, houve confronto com os radicais. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública do DF precisou restringir o trânsito em algumas áreas na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e em outras vias da região central.
Equipes da PM reforçaram vigilância na região em que o Presidente eleito, Lula, está hospedado, e o governador Ibaneis Rocha (MDB) garantiu que estão agindo com as forças policiais. “Todas as nossas forças policiais estão nas ruas”, informou.
O secretário de Segurança, Júlio Danilo Souza Ferreira, afirmou que os participantes dos atos de vandalismo serão responsabilizados: “A partir de agora , temos imagens, filmagens, temos como identificar”. Ainda assim, não há informações sobre prisões até esse momento.
Uma nota da Polícia Militar do Distrito Federal afirma que o protesto começou após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o cacique José Acácio Serere Xavante, apoiador de Bolsonaro. A detenção ocorreu pela suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		