Os vereadores de Jundiaí cobraram apoio de deputados estaduais e federais para liberar emendas parlamentares destinadas à aquisição de vacinas para o combate à pandemia. Com a aprovação do projeto de lei que confirma a participação do município no Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar), votado na sessão extraordinária desta terça (16), há possiblidade de que os recursos destinados à compra das doses e insumos venham dos poderes Executivo e Legislativo estadual e federal, além da iniciativa privada.
Idealizado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), o consórcio conta com participação de 1.703 municípios brasileiros, que somam mais de 125 milhões de habitantes – cerca de 60% da população nacional.
“Temos que vacinar os funcionários da Saúde e outros profissionais que também não foram imunizados: professores, atendentes de farmácias, funcionários de clínicas de odontologia, motoboys, motoristas de ônibus… Queremos ver as vacinas o mais rápido possível”, destacou o vereador Antonio Carlos Albino (PL). “Lembrando que a participação no consórcio não envolve só a compra de vacinas, mas também de insumos e equipamentos. Podem vir recursos federais, estaduais, municipais, emendas parlamentares e doações da iniciativa privada”.
“Fecha tudo, não!”
Edicarlos Vieira (PP) também citou a pressão que tem de ser feita em deputados e no Governo do Estado. “Não dá para ficar nesse ‘fecha tudo’ do João Doria. Minha preocupação é de que nós tenhamos mais possibilidades, para comprar de outros consórcios e de outros locais para que os trabalhos voltem ao normal, que o comércio volte a funcionar pois os comerciantes estão desesperados”.
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Ele afirmou que Jundiaí recebe menos vacinas que outros municípios próximos. “Tiago (Texera, gestor de Promoção da Saúde) vem cobrando todo mundo, porque é nosso direito e temos milhares de profissionais da Saúde que ainda não foram vacinados! Vacina vem carimbada, o município não consegue resolver isso”.
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, José Antônio Kachan Junior (DEM), também cobrou uma postura mais firme dos governos estadual e federal. “Isso não quer dizer que (aprovando o projeto) amanhã ou semana que vem já teremos a vacina. Não houve planejamento do Governo Federal, que é o responsável por fornecer as vacinas”.
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