
Um vídeo antigo que mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um templo maçônico viralizou nas redes sociais, no Twitter o termo “maçonaria” era o mais comentado na manhã de hoje, terça-feira (4).
Não é possível confirmar a data das imagens, porém Bolsonaro se refere a si mesmo como deputado e afirma que não estava “candidato a nada”, indicando que a gravação seria anterior a 2018.
A maçonaria, de acordo com um documento de 1983 da Congregação para a Doutrina da Fé, contraria a fé católica. O Vaticano diz que os princípios da maçonaria sempre foram “considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja”.
“Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão”, diz o documento, que foi aprovado pelo Papa João Paulo 2°.
O católico que participasse dessas sociedades poderia ser punido até com a excomunhão. O portal UOL entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, e caso haja manifestação, o texto será atualizado.
O que é maçonaria
A maçonaria é uma organização fraterna que tem origem na Idade Média, e surgiu como uma irmandade de homens construtores (maçom, em inglês, é pedreiro). Uma das características mais marcantes é a de que seus membros protegem uns aos outros.
De acordo com coluna de Rubens Valente de 2020 da UOL, parte importante da maçonaria apoiou a campanha de Jair Bolsonaro em 2018. Além disso, dois conhecidos maçons integraram o governo, como o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o vice-presidente, o general reformado Hamilton Mourão.
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