
Enquanto o Brasil vive um recorde na liberação de agrotóxicos neste ano, os Estados Unidos vão na contramão dessa tendência e devem banir um dos agrotóxicos mais utilizados na produção agrícola brasileira desde os anos 80: o clorpirifós.
Pesquisas relacionam o produto à malformação no cérebro de bebês, podendo causar inclusive redução de QI.
Uma corte federal americana decidiu, em agosto passado, que a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA deveria banir o uso do clorpirifós até meados de julho deste ano.
O produto, cujo uso caseiro já estava banido nos EUA desde 2000, teve sua comercialização vetada pela administração Obama em 2015, mas a EPA conseguiu reverter a decisão federal na Justiça, em 2017. No ano passado, no entanto, uma corte de apelação decidiu reinstituir o banimento.
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Na Califórnia, o inseticida — que pertence à mesma classe química do gás sarin, classificado pela ONU como arma de destruição em massa — foi banido no início de maio deste ano.
Especialistas explicam que o clorpirifós foi introduzido no Brasil após a proibição do uso do DDT na agricultura, em 1985, devido à sua elevada toxicidade.
O clorpirifós figurou por quatro anos seguidos (2013, 2014, 2015 e 2016) entre os dez agrotóxicos mais comercializados no Brasil.
Com informações do Globo.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		