Pessoas se beijando no Carnaval
Foto: Canva Pro

Verão, calor e muito beijo na boca são palavras-chave quando o assunto é Carnaval. Mas atenção, beijoqueiro: você sabia que o hábito de conhecer algumas bocas nos bloquinhos pode trazer riscos reais à sua saúde?

De acordo com especialistas, o beijo na boca pode transmitir uma série de infecções. E não é só uma boa higiene bucal que resolve o problema, já que muitas dessas doenças não são visíveis e algumas não têm nem sintomas, a princípio. Mas isso não impede a transmissão.

Uma dessas doenças é o herpes simplex, que causa bolhas dolorosas no lábio. Além dela, há ainda o citomegalovírus, que causa febre e aumento dos linfonodos, ou ínguas, em todo o corpo. Há também a doença que sempre lembramos quando o assunto é beijar na boca: a mononucleose, conhecida como “doença do beijo” ou “febre do beijo”.

A mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr e transmitida pela saliva. A doença atinge principalmente pessoas entre 15 e 25 anos, com sintomas como dor de garganta, cansaço, tosse, inchaço nos gânglios linfáticos, hipertrofia do baço, perda do apetite e inflamação fígado. Uma vez infectada, a pessoa poderá ter o vírus no organismo para sempre. Ou seja, uma vez que você se infectou, corre o risco de transmitir a doença para o resto da vida.

Por isso, esses vírus são extremamente comuns e doenças que, infelizmente, não têm cura. Ainda assim, não têm consequências maiores e são de baixa gravidade.

Como beijar na boca de forma saudável?

Infelizmente, não tem como evitar pegar essas doenças se você for beijar desconhecidos no Carnaval. Se a pessoa tiver uma lesão na boca, especialmente de herpes, ela tem mais chances de transmitir a doença naquele momento.

Mas especialistas pontuam que a maioria das pessoas já foram expostas ao vírus do herpes durante a infância de qualquer forma. Portanto, a recomendação é minimizar o risco, beijando o menor número de pessoas possível.

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