
Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Jundiaí apontou que as adolescentes grávidas podem ser mais suscetíveis à infecção pelo ZikaVírus, podem transmitir a doença para o feto.
A pesquisa comparou a placenta de gestantes adolescentes e mais velhas. O material do estudo foi colhido pela Corte do Zika de Jundiaí, da FMJ, no Hospital Universitário. De acordo com os responsáveis pela pesquisa, o objetivo da pesquisa foi avaliar e comparar as alterações histológicas na placenta de mulheres grávidas infectadas e não infectadas pelo vírus e determinar diferenças potenciais entre adolescentes e mulheres mais velhas contaminadas.
Participantes da pesquisa
O grupo de estudo contou com a participação de 509 gestantes atendidas no Hospital Universitário, entre maio de 2016 e outubro de 2018, usando amostras disponíveis para avaliação histológica.
Assim, 33 das voluntárias (6,5%) testaram positivo para Zika Vírus posteriormente. As mulheres foram divididas em 2 grupos: 33 que eram “Zika positivos” e 33 pacientes que eram “Zika negativos”.
Com o resultado da pesquisa, o grupo ressalta a importância da detecção precoce da infecção durante o período pré-natal. Com isso, é possível iniciar os protocolos contra a doença e minimizar as sequelas.
Os pesquisadores acreditam ainda que, mesmo com os dados, são necessários mais estudos para fornecer um quadro mais completo para garantir a relação entre a idade da mãe na transmissão viral para o feto
No dia 4 de agosto, o artigo com resultado da pesquisa da FMJ foi publicado no International Journal of Gynecological Pathology.
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