
A carteira de vacinação é recebida logo após o nascimento e deveria ser preservada com cuidado, já que o documento comprova as imunizações ao longo da vida, mas nem sempre isso acontece.
Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica (VE), Maria do Carmo Possidente, o cuidado com a carteira de vacinação deveria ser o mesmo igual aos outros documentos.
“A cada vez que a pessoa busca o atendimento para a vacinação e não possui o cartão comprovando que já recebeu alguma dose em sua vida, o protocolo de rotina deve ser iniciado. Isso significa, no caso do adulto, que a pessoa terá de tomar as doses Dupla Adulto – que protege contra Tétano e Difteria -, Hepatite B e a Tríplice Viral (Sarampo – Caxumba – Rubéola)”, explica.
Com a ocorrência do sarampo em várias cidades brasileiras, inclusive Jundiaí, a procura pela dose contra a doença aumentou. Segundo a enfermeira, grande percentual de pessoas que chegam em busca da imunização não apresenta a carteira ou cartão, por isso, acabam recebendo todas as demais vacinas adicionalmente.
“Sem a comprovação, a pessoa já pode ter tomado a dose anteriormente, estando imunizado, mas acaba recebendo nova dose sem a necessidade”, argumenta.