Foto: Prefeitura de Jundiaí
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) concedeu nesta quinta-feira (25) o uso da vacina da Pfizer/BioNtech contra a Covid19 em crianças, a decisão que pode acelerar a imunização contra o vírus no momento em que a pandemia avança na Europa.

A EMA anunciou que diversos  especialistas “recomendou ampliar a indicação da vacina Comirnaty (nome do imunizante) para incluir as crianças entre 5 e 11 anos” e disse que os “benefícios superam os riscos, especialmente naquelas com condições que aumentam o risco de Covid-19 grave”.

As crianças devem receber um terço da dose aplicada em em adolescentes e adultos, em duas doses com três semanas de intervalo, anunciou a agência europeia. Foi esta a dosagem usada nos testes da farmacêutica.

Os efeitos colaterais foram classificados como “leves a moderados” e podem durar alguns dias. Entre as reações estão dor na área da aplicação, fadiga, dor de cabeça e/ou musculares e resfriado.

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Crianças vacinadas em outros países

O primeiro lote da versão pediátrica de baixa dosagem da vacina será entregue só no dia 20 de dezembro, disse uma porta-voz da BioNTech, farmacêutica alemã que desenvolveu o imunizante com a Pfizer.

Além da Europa, a vacina já foi aprovada para crianças de 5 a 11 anos em países como Estados Unidos, Israel e Canadá.

Os EUA já vacinam crianças desde o dia 3 e Israel, desde a última terça-feira (23). A farmacêutica também já pediu autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o imunizante seja aplicado nesta faixa etária no Brasil.

Eficácia em crianças

A Pfizer anunciou em outubro que sua vacina contra a Covid-19 é segura e mais de 90% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos.

O estudo acompanhou 2.268 crianças que receberam duas doses da vacina (ou placebo) com três semanas de intervalo. Cada dose tinha um terço da quantidade aplicada em adolescentes e adultos.

Segundo os pesquisadores, 16 crianças que receberam o placebo foram infectadas com Covid-19, contra três que receberam o imunizante.

Fonte: g1.