De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi finalizada a análise dos documentos já apresentados pela AstraZeneca sobre a vacina contra a Covid-19. O imunizante está sendo desenvolvido pela empresa em parceria com a Universidade de Oxford.
Com o que foi apresentado até o momento, a agência está “em dia”. Com isso, a análise das fases 1, 2 e 3 com o status “concluído”. No entanto, a Anvisa explica que a AstraZeneca ainda pode apresentar mais documentos se achar necessário.
A agência flexibilizou as exigências de informações necessárias para o pedido do uso emergencial, recentemente. Antes, era preciso que a farmacêutica apresentasse a quantidade de doses disponíveis. Mas agora a Anvisa pede apenas uma previsão do número de doses que serão disponibilizadas. Já para o caso de registro da vacina, o número de doses disponíveis não é um requisito.
Na quarta-feira (30), a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, afirmou que a entrega final de todos os documentos para o registro da vacina no Brasil deve ser realizada até o dia 15 de dezembro.
Eficácia da vacina
De acordo com um estudo publicado na revista “Lancet” em dezembro, essa vacina tem a eficácia que variou entre 62% e 90%. Esse resultado depende da dosagem aplicada.
As principais vantagens da vacina da Oxford sobre as outras, é que ela é mais barata e mais fácil de ser armazenada, o que facilita a distribuição. O imunizante também não precisa ficar guardada a -70ºC e pode ser mantida em temperaturas normais de refrigeração de 2ºC a 8ºC, diferente da vacina da Pfizer/BioNTech.
O Ministério da Saúde informou, na terça-feira (29), que a previsão é iniciar a vacinação no Brasil entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. No entanto, é necessário que a vacina seja registrada junto à Anvisa.