Estudos dizem que pode aplicar a 2º dose de Pfizer em quem tomou a 1º de AstraZeneca
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A Prefeitura de São Paulo vai começar a aplicar doses da vacina da Pfizer em pessoas que tomaram Oxford/AstraZeneca contra a covid-19 atrasado pela falta do imunizante.

A mudança entre as vacinas foi aprovada pelo Ministério da Saúde e pelo Plano Estadual de Imunização e Comitê Científico do Estado, além da OMS. A troca já era autorizada em casos específicos como o das grávidas que receberam a primeira dose da AstraZeneca.

E fazer a mistura faz mal?

Não existe nenhum problema em receber a vacina da Pfizer se você tomou a primeira dose do imunizante de Oxford/AstraZeneca, já existem alguns estudos que mostram que essa troca é segura para quem vai receber os imunizantes.

Um deles, que foi realizado no Reino Publicado no periódico Lancet em 9 de janeiro deste ano, contou com 830 adultos com mais de 50 anos, escolhidos aleatoriamente. Eles receberam ou a vacina Pfizer ou a da AstraZeneca, primeiro uma e depois a outra.

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Os cientistas notaram que as pessoas que receberam doses mistas apresentaram maior probabilidade de desenvolver sintomas leves a moderados com a segunda dose da vacina, como calafrios, fadiga, febre, dor de cabeça, dores nas articulações, mal-estar, dores musculares e no local da injeção, em comparação com aqueles que receberam vacinas da mesma empresa.

Recentemente, um estudo dinamarquês mostrou que combinar a vacina da AstraZeneca com uma segunda dose do imunizante da Pfizer proporciona uma “boa proteção”.

Medida não é ideal Mesmo segura, a troca entre vacinas não é recomendada como padrão pelos especialistas, só deve ser autorizada em casos específicos, como o do Brasil. “O padrão recomendado é que quem toma a primeira dose de uma determinada vacina conclua a vacinação com o mesmo imunizante, para que se obtenha os resultados esperados e comprovados cientificamente.” afirmou o imunologista Gustavo Cabral.

Fonte: Uol