
Nesta quarta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro informou que a Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac, não será comprada pelo governo federal. O anúncio não-oficial foi feito pelo presidente em resposta a um comentário feito por um seguidor no Facebook.
O seguidor escreveu: “Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu só tenho 17 anos e quero ter um futuro, mas sem interferência da ditadura chinesa”. Ao que Bolsonaro respondeu: “Não será comprada.”

Porém, recentemente o Governo Federal havia confirmado que irá adquirir a Coronavac após aprovação da Anvisa. O acordo foi realizado pelo governador João Doria e o Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, com outros 23 chefes de estados brasileiros
Vacina obrigatória?
Ainda essa semana, Bolsonaro havia ido em contramão ao anúncio do governador de São Paulo, João Doria, sobre a obrigatoriedade da vacina.
Enquanto Doria afirmou que a imunização contra a Covid-19 seria obrigatória no estado, Bolsonaro afirmou a apoiadores que a vacinação são será obrigatória “e ponto final”.
A gestão do governador afirma que a Coronavac teve os menores índices de reações, comparada a outras vacinas que estão sendo desenvolvidas. A primeira fase de testes clínicos da vacina encerrou no dia 16 de outubro e apontou efeitos colaterais em pouco mais de 5% dos participantes.