Foto de bolsonaro com máscara preta
(Foto: Marcelo Casal Júnior/Agência Brasil)

Nesta quarta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro informou que a Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac, não será comprada pelo governo federal. O anúncio não-oficial foi feito pelo presidente em resposta a um comentário feito por um seguidor no Facebook.

O seguidor escreveu: “Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu só tenho 17 anos e quero ter um futuro, mas sem interferência da ditadura chinesa”. Ao que Bolsonaro respondeu: “Não será comprada.”

Comentário do presidente Bolsonaro sobre compra da Coronavac, no Facebook
Comentário do presidente Bolsonaro sobre compra da Coronavac, no Facebook – Foto: Reprodução

Porém, recentemente o Governo Federal havia confirmado que irá adquirir a Coronavac após aprovação da Anvisa. O acordo foi realizado pelo governador João Doria e o Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, com outros 23 chefes de estados brasileiros

A publicação em que o comentário foi feito era sobre a visita de Robert O’Brien, conselheiro de segurança dos Estados Unidos, e outros representantes da Casa Branca a Brasília. De acordo com Bolsonaro, na reunião foram assinados “três acordos que vão intensificar ainda mais nossas relações comerciais e econômicas”.

Vacina obrigatória?

Ainda essa semana, Bolsonaro havia ido em contramão ao anúncio do governador de São Paulo, João Doria, sobre a obrigatoriedade da vacina.

Enquanto Doria afirmou que a imunização contra a Covid-19 seria obrigatória no estado, Bolsonaro afirmou a apoiadores que a vacinação são será obrigatória “e ponto final”.

A gestão do governador afirma que a Coronavac teve os menores índices de reações, comparada a outras vacinas que estão sendo desenvolvidas. A primeira fase de testes clínicos da vacina encerrou no dia 16 de outubro e apontou efeitos colaterais em pouco mais de 5% dos participantes.

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