Bolsonaro em coletiva com jornalistas
Bolsonaro deu declaração durante coletiva na portaria do Palácio do Alvorada. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao trabalho da Organização Mundial da Saúde (OMS) na noite de sexta-feira (5), na portaria do Palácio da Alvorada,

Bolsonaro disse que a OMS atuaria com “viés ideológico” e que, se isso não mudar, fará como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que no fim de maio anunciou a saída do país da OMS, congelando repasses que o governo norte-americano faria à entidade.

“E adianto aqui, os Estados Unidos saíram da OMS, e a gente estuda, no futuro, ou a OMS trabalha sem viés ideológico, ou vamos estar fora também. Não precisamos de ninguém de lá de fora para dar palpite na saúde aqui dentro”, afirmou.

O presidente também fez referência à controvérsia sobre o uso da hidroxicloroquina. Depois de interromper estudos com o medicamento, a OMS retomou ensaios que avaliam a eficácia da substância. Isso ocorreu depois da revisão de uma análise publicada na revista médica The Lancet.

“Para que serve essa OMS? A OMS recomendou há poucos dias não prosseguir mais com os estudos sobre a hidroxicloroquina, e agora voltou atrás. É só tirar a grana deles que eles começam pensar de maneira diferente”, disse Bolsonaro.

Atualmente, a OMS é composta por 194 Estados-Membros e dois membros associados. No caso do Brasil, para aderir à organização, o país ratificou internamente um tratado internacional de criação da agência. Uma eventual saída desse tratado, de acordo com o Meia Hora, teria que passar pelo Congresso Nacional.

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Com informações do Meia Hora.