Na segunda-feira (7), o Ministério da Saúde divulgou em nota que, ainda nesta semana, deve assinar um memorando de intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas empresas Pfizer e BioNTech.
De acordo com a nota, as negociações “avançam” e a distribuição da vacina deve acontecer ainda em 2021. No entanto, não foi especificada uma data para a vacinação.
“O governo brasileiro e a Pfizer avançam nas tratativas na intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer e Biontech contra a Covid-19, a ser fornecida em 2021. Os termos já estão bem avançados e devem ser finalizados ainda no início desta semana com a assinatura do memorando de intenção”, informou o ministério.
Vacinação gratuita
“Em havendo certificação da Anvisa (orientações científicas e os preceitos legais), o governo brasileiro ofertará a vacina a toda a população de forma gratuita e não obrigatória”, escreveu o presidente.
Até então, o Instituto Butantan, em São Paulo, está desenvolvendo a vacina CoronaVac, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Enquanto isso, no Paraná, o governo local assinou um acordo de parceria com a Rússia, para o desenvolvimento da Sputnik V. Além disso, a vacina belga, desenvolvida pelo laboratório Janssen, está em fase de testes no Distrito Federal.
Plano de Vacinação Nacional
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na segunda que o Poder Legislativo definirá uma estratégia de vacinação com ou sem participação do governo. De acordo com ele, a sociedade “entrará em pânico”, se o Brasil não tiver um plano de vacinação.
Junto a isso, o Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar, no dia 17 de dezembro, uma ação para discutir se o governo deve ou não elaborar esse plano em até 30 dias.