O Brasil realizou até o momento quase 63 mil testes para o novo coronavírus e tem 127 mil casos pendentes, segundo o Ministério da Saúde.
Diante deste cenário, a pasta fez um apelo às autoridades locais de saúde que só façam testes dentro do protocolo estabelecido para não haver risco de escassez.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, 320 mil testes foram distribuídos, no entanto, há 127 mil casos pendentes em investigação.
Wanderson ainda destaca que o recurso deve ser bem administrado pelas secretarias estaduais para que não falte testes. “Se acabar o teste nós não temos como suprir imediatamente”, afirma.
Ao todo, já foram adquiridos 22,9 milhões de testes, comprados ou doados, segundo o planejamento da pasta. Mas, só há previsão de entrega para aproximadamente 9,3 milhões destes. Os outros 13,7 milhões, cerca de 60% do total, não têm data para chegar.
Dos testes com entrega programada, apenas 904 mil foram recebidos até o momento, menos de 4% do número anunciado. A expectativa é que mais de 525 mil cheguem até o fim de abril. A remessa integral só deve ser concluída no final de julho.
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No entanto, para o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis, o número é positivo e ainda comparou com a quantidade de testes realizados na Coreia do Sul.
“Estamos sendo questionados com relação ao número de testes. Qual o melhor país? Coreia do Sul? Não chegou a fazer 500 mil testes. Vamos fazer muito mais. Antes de criticar o que estamos fazendo, é legal comparar com os demais. A questão do teste é extremamente complexa. O que o Ministério da Saúde tem conseguido é motivo de satisfação”, disse.
Apesar do ponto de vista de Gabbardo, os testes em massa são imprescindíveis para o setor de saúde do país, público e privado, se planeje e organize uma estrutura capaz de atender os pacientes, com suprimentos, leitos e atendimento médico.
Os testes em massa da população são uma necessidade vital para que o setor de saúde do país, público e privado, se planeje e organize uma estrutura capaz de atender os pacientes com suprimentos, leitos e apoio médico.
Com informações da ‘CNN’ e conteúdo ‘Estadão’.
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