
O Ministério da Saúde anunciou, na noite de ontem (8), que quatro empresas brasileiras começarão a fabricar respiradores para hospitais do Brasil.
O equipamento é essencial para tratar casos graves de Covid-19, que causa insuficiência respiratória aguda.
A expectativa é que em 90 dias sejam produzidos 14 mil unidades, sendo 7 mil para Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e outros 7 mil de transporte, segundo o diretor de logística (DLOG) do Ministério de Saúde, Roberto Ferreira Dias.
Desse total, 6,5 mil equipamentos são resultado de contrato firmado com a Magnamed. As outras três empresas que produziam pequena quantidade foram redimensionadas para responder à pandemia.
Ainda de acordo com Roberto Ferreira Dias, um do desafios para produção é a dependência de peças internacionais. Ele afirmou que tanto o Ministério de Relações Exteriores quanto o embaixador do Brasil na China têm atuado neste sentido.
Com a mudança, a independência do Brasil será maior e não ficará refém de importações.
No entanto, a dificuldade na logística de insumos para o sistema de Saúde vem sendo pautada pelo ministro da Sáude, Luiz Henrique Mandetta, desde fevereiro.
Ainda nesta quarta, Mandetta admitiu que uma proposta de compra assinada com a China foi cancelada porque a companhia não deu garantia de entrega. O país é responsável por 90% da produção mundial do equipamento.
Sobre a produção nacional, o ministro disse que fechou parcerias com várias empresas, como Klabin, Positivo, Embraer, White Martins e bancos, numa “força-tarefa” para viabilizar a produção do dispositivo.
Com informações do site ‘Huffpost Brasil’.