
Os hipermercados estão na mira de empresários de Jundiaí descontentes com a possibilidade destes estabelecimentos venderem diversos produtos que não são considerados essenciais. As denúncias de desrespeito ao que determina a fase emergencial do Plano SP foram feitas à Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL) e ao Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio), que solicitou nesta quarta (24) mais fiscalização por parte da Prefeitura de Jundiaí.
O ofício protocolado pelas entidades que representam os lojistas e o comércio varejista lembra que este problema já ocorreu em 2020. De acordo com o documento, há necessidade de “proibição da venda de produtos que não sejam de primeira necessidade como, por exemplo, utensílios domésticos, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, acessórios para carro, plantas, brinquedos, roupas e calçados, entre outros”.
Na nota, as entidades ressaltam ainda que: “Recebem constantes questionamentos de empresários já que trata-se de um problema para o comércio local, uma vez que os estabelecimentos comerciais de rua e nos shopping centers estão com seu funcionamento proibido, fator que prejudica ainda mais a recuperação econômica do setor”.
[tdj-leia-tambem]
Como sugestão, a CDL e o Sincomercio solicitam a adoção de bloqueios ou isolamento nas áreas e prateleiras onde estão as mercadorias consideradas não essenciais e reivindicam novamente o controle rígido do cumprimento dos protocolos sanitários vigentes pelos decretos municipais.