
Feirantes de Valinhos e Bebedouros adotaram o sistema drive thru (em que o cliente compra a mercadoria sem sair do carro) para manter as vendas das feiras livres durante o período de quarentena.
Desde 22 de março, vigora no Estado de São Paulo o decreto que limita certas atividades para reduzir aglomerações e, dessa forma, conter o avanço do novo coronavírus. A medida está prevista para durar até 10 de maio.
As feiras livres, a exemplo de supermercados, padarias e farmácias, estão autorizadas a funcionar durante a quarentena. Em Bebedouro e Valinhos feirantes optaram por oferecer o novo formato como alternativa para manter a renda dos pequenos produtores e permitir que consumidores comprassem com segurança.
Quem foi aos endereços indicados, ficou dentro do veículo ou foi a pé, e adquiriu os produtos pela calçada lateral de forma organizada. Para garantir a segurança de todos, além dos feirantes e clientes utilizarem máscaras de proteção e álcool gel, os profissionais das prefeituras mediram a temperatura dos que estavam presentes, e todos os veículos foram higienizados através de um arco de desinfecção.
Para o prefeito de Bebedouro, Fernando Galvão, apesar de todas as dificuldades existentes para evitar a proliferação do vírus, a economia do município precisa girar de forma criativa, sem deixar de lado a segurança das pessoas.
Em Bebedouro, o novo formato será realizado todos os domingos, das 6h às 12h, no Sambódromo Municipal. Já em Valinhos, a feira acontecerá todas quarta-feiras, das 17h às 20h, no Centro de Artes Cultura e Comércio (CACC): Avenida dos Esportes S/N, Centro.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo estuda replicar o modelo em outras cidades do Estado. A Secretaria da Saúde lembra que, no atual momento, as recomendações de ficar em casa, para quem puder, e de higienizar as mãos com frequência são as mais importantes para evitar a infecção por Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.
“Nós precisamos ficar em casa cada vez mais. Coloque suas pessoas idosas em casa. Só saia para trabalhar aqueles que estão envolvidos nas atividades essenciais, para manter o ‘Fique em casa’. Gostaria muito de salientar isso. É o único remédio que nós temos”, destaca o secretário da Saúde, José Henrique Germann Ferreira.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		