
A vacina da Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, com testes clínicos sendo conduzidos no Brasil, apresentou bons resultados contra o novo coronavírus, segundo trabalho publicado na revista The Lancet nesta segunda-feira (20).
O estudo contou com um grupo de controle, que recebeu uma vacina de meningite, e cego, no qual os voluntários não sabem qual medicamento foi administrado. Participaram 1.077 pessoas saudáveis.
Os efeitos colaterais, de acordo com a divulgação, foram leves; entre eles estava fadiga (70%) e dor de cabeça (68%). Dor no local da injeção, dores musculares, calafrios, estado febril e temperaturas altas também foram sentidos.
Embora a vacina consiga criar uma resposta imune ao vírus, novos estudos são necessários para descobrir se a vacina pode proteger efetivamente as pessoas de uma infecção e para garantir a segurança da vacina em outros público, como o de idosos.
Por enquanto, cientistas acreditam que uma ou duas doses devem ser efetivas para garantir a imunização contra o vírus.
Segundo a revista EXAME, o estudo ainda é muito preliminar para saber se a vacina preenche todos os requisitos, mas as fases dois (que ainda estão ocorrendo no Reino Unido) e três de testes (acontecendo no Reino Unido, Brasil e África do Sul) devem garantir a eficácia completa dela.
Com informações da revista EXAME.