Vírus pode se espalhar e contaminar 45 mil pessoas somente em São Paulo
Vírus pode se espalhar e contaminar 45 mil pessoas somente em São Paulo

Nessa quinta-feira (3) o mundo chegou ao total de 1,5 milhões de mortes por Covid-19. A marca de 1.501.076 óbitos foi atingida depois de 11 meses do registro da primeira morte oficial, que aconteceu no dia 11 de janeiro, e oito meses depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar o coronavírus como uma pandemia, no dia 11 de março.

De acordo com os dados da Universidade John Hopkins, o número é maior que os mortos por tuberculose em 2019 (1,4 milhão). É ainda, maior que toda a população do estado de Recife. Além disso, a notícia dos 1.501.076 óbitos surge em meio a diversos recordes batidos em todo o mundo em relação à doença.

Na quarta-feira (2), a Itália registrou 993 mortes por Covid em 24 horas. Esse número superou o recorde anterior de 969 óbitos pela doença, em 27 de março, até então o auge da pandemia. As informações são do anúncio oficial do governo italiano.

Além disso, os Estados Unidos, que continuam em primeiro lugar no ranking de países com mais mortos (274.577 óbitos), bateram mais um – triste – recorde. O país norte-americano registrou mais de 100 mil pessoas hospitalizadas com Covid-19. Essa é a primeira vez que os EUA atinge e supera o número desde o início da pandemia. O primeiro lugar em número de casos também é dos país, que registrou mais de 14 milhões de infectados até a quinta-feira.

Covid-19 no Brasil

O Brasil é o segundo país com maior número absoluto de mortes e, até quarta-feira, já tinha chego nos 174.531 óbitos positivos para a doença. Desde o início da pandemia, o país já registrou mais de 6,4 milhões de casos, em terceiro lugar no ranking e atrás dos Estados Unidos e da Índia.

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Corrida pela imunização

No entanto, em meio à notícias ruins, ao mesmo tempo surgem mais notícias animadoras em relação às vacinas que estão sendo desenvolvidas em todo o mundo.

Na quarta feira, a vacina da farmacêutica Pfizer com a empresa de biotecnologia, BioNTech, será disponibilizada para a população do Reino Unido a partir da semana que vem. Assim, o país é o primeiro a aprovar o uso do imunizante em massa. A eficácia da vacina britânica foi calculada em 95%.

No Brasil, foi firmado um acordo com a Universidade de Oxforde, no Reino Unido, que está desenvolvendo uma das vacinas com a farmacêutica AstraZeneca. Mas, a vacina ainda precisa passar pelos testes clínicos da fase 3 de pesquisa, depois de um erro no protocolo que afetou o cálculo de eficácia do imunizante.

Além dessa vacina, também foi adquirido pelo governo brasileiro cerca de 42 milhões de doses do consórcio Covax Facility. De acordo com o Ministério da Saúde, em divulgação na terça-feira, o plano de imunização nacional deve ter início em março de 2021.

Já em São Paulo, o governador João Doria disse que em janeiro já deve ser possível iniciar a vacinação contra a Covid-19. O estado aguarda o registro e aprovação da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

O governo de São Paulo espera que as 46 milhões de doses, suficiente para vacina parte da população paulista, esteja disponível até a primeira quinzena de janeiro. Dessa forma, as primeiras pessoas a serem imunizadas deve ser os principais grupos de risco e os profissionais da saúde.