Uma medida provisória (MP) enviada pelo governo Jair Bolsonaro ao Congresso prevê que as empresas sejam permitidas de cortar até 50% dos salários de seus trabalhadores por conta da crise ocasionada pela pandemia do coronavírus.
Para o secretário de Trabalho, Bruno Dalcolmo, é preciso oferecer instrumentos para empresas e empregados superarem o período de turbulência.
“O interesse de ambos é preservação de emprego e renda”, afirmou.
Segundo Bruno Bianco, secretário especial de Previdência e Trabalho, “não é algo simples, mas a ideia é preservar o emprego”.
“Muito mais grave, diante de uma crise dessa, é a pessoa perder o emprego e sobreviver sem salário”.
A MP poderá durar enquanto estiver em vigor o estado de calamidade.
Veja o que mais está incluído na MP:
- As empresas devem continuar pagando pelo menos o salário mínimo;
- As empresas não podem reduzir o salário hora do trabalhador;
- Facilitação do pedido de férias coletivas (de duas semanas de antecedência para até 48 horas de antecedência);
- As empresas poderão antecipar feriados não religiosos para o período de recolhimento dos trabalhadores;
- Os trabalhadores poderão ter antecipadas férias de 15 dias mesmo que não tenham completado um ano na empresa;
- As empresas poderão suspender o pagamento do FGTS ao trabalhador. Para isso, a companhia deixará de recolher a contribuição por três meses e, nos meses seguintes, recolher o montante faltante;
- Flexibilização nas regras de banco de horas e trabalho remoto;
- Suspensão da obrigatoriedade de treinamentos, exames médicos e clínicos.
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