
Com a falta de respiradores em hospitais do mundo todo, um grupo na Itália desenvolveu um respirador a partir de uma máscara de mergulho e essa adaptação foi adotada por brasileiros.
A principal diferença é o conector que substitui o snorkel da máscara e faz com ela se ligue diretamente ao oxigênio.
A versão brasileira acopla parte da peça a uma nova modulagem feita em impressora 3D, que permite a entrada e saída do ar.
Outra diferença é a forma de colocar a máscara. Os elásticos foram substituídos por tiras hospitalares que facilitam o manuseio dos profissionais de saúde.
Segundo Victor Luiz de Paula Souza, coordenador do projeto voluntário, o grupo está adaptando o item para uma pressão interna de ar maior, pois o equipamento foi desenvolvido para ser utilizado como equipamento de mergulho, onde a pressão de fora é maior que a interna.
Há semanas, o grupo formado por 20 voluntários se reveza para adaptar as máscaras. São 2,2 mil peças doadas por uma das maiores redes de material esportivo do Brasil, a Decathlon.
Os hospitais de Belém, Santarém, Manaus, São Paulo e Rio de Janeiro já receberam as doações.
O Hospital das Clínicas de São Paulo testou o equipamento e obteve resultados positivos.
“É uma alegria imensa quando a gente já começa a ver o resultado do trabalho, que já está salvando vidas”, disse Victor à ‘CNN’.
Com informações da ‘CNN Brasil’.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		