
Exatamente um ano depois do primeiro caso de Covid19 relatado na cidade, o portal Tribuna de Jundiaí traz nesta sexta (12) a história do primeiro paciente internado no Hospital São Vicente de Paulo. Após o diagnóstico positivo da doença, o jundiaiense Patrick Lobo, gerente comercial de 40 anos, permaneceu cinco dias sob os cuidados da equipe destacada para o tratamento da doença.
Por telefone, ele contou ter procurado o serviço médico depois de sentir dores pelo corpo, cansaço e gripe forte. Já no hospital, Patrick recebeu o diagnóstico inesperado: testou positivo para a Covid19.
Ao ser surpreendido com o resultado, ele logo pensou na gravidade da doença. “Tudo era novo ainda”, comenta. Na época, os veículos de comunicação já divulgavam diversos casos por todo o mundo, mas não havia muitos dados a respeito.
Contaminação e tratamento
De acordo com Patrick, depois do diagnóstico ele precisou ser internado. Nos cinco dias em que ficou no São Vicente, houve necessidade de uso da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois o vírus provocou falta de ar.
Segundo ele, não foi necessário fazer acompanhamento com nenhum medicamento ou intubação. Cinco dias depois do susto, o gerente comercial teve alta. “Foi uma sensação de alívio ter sido liberado sem mais gravidades e nenhuma sequela”, destaca.
Mesmo fora do hospital, Patrick teve de permanecer em isolamento por precaução, já que não se sabia tanto sobre o contágio da doença. Assim, cumpriu o isolamento em casa mesmo, num quarto separado do restante da família. De acordo com ele, felizmente mais ninguém da família foi contaminado pelo vírus.
Um ano depois
Após passar pela experiência, Patrick aderiu às recomendações dos especialistas e epidemiologistas. “Me adaptei a uma nova rotina, com mais cuidados principalmente no trabalho”.
Além disso, reduziu consideravelmente as saídas de casa, para proteger a família e amigos. “Só saio para ir ao trabalho e à igreja”, conta.
Assim como em todo o Brasil, a curva de contágio da Covid19 tem crescido em Jundiaí. Patrick conta que não é fácil ver a situação atual, depois do que passou. “Fico preocupado. As pessoas não têm consciência e a doença é grave!”, reforça. “É o momento de termos mais empatia ao próximo, a doença existe! Mas pela Graça de Deus venceremos, como eu venci”.
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