Mulher sendo vacinada em Jundiai
Foto: Prefeitura de Jundiaí

Uma ótima notícia! A vacinação contra Covid-19 têm cada vez mais mostrado resultados no combate à pandemia, e nos últimos 100 dias, o índice de mortes diárias pela doença caiu 65% no Brasil. De acordo com reportagem do R7, neste mesmo período, a cobertura vacinal dos adultos brasileiros triplicou.

Maio x Agosto

Em maio, 26,1% dos brasileiros maiores de 18 anos de idade haviam recebido pelo menos a primeira dose da vacina; 18,8% completaram a imunização; e a média de mortes diárias por Covid-19 era de 1.928.

Já, de acordo com os boletins epidemiológicos emitidos nesta segunda-feira (30), uma média de 82% dos adultos receberam pelo menos a primeira dose da vacina; quase 40% da população da faixa etária está com a imunização completa; e a média de óbitos por causa da doença foi de 675 mortes.

A ocupação de leitos das UTI também sofreu quedas. De acordo com informações do Observatório Covid-19 da Fiocruz, no quinto mês do ano, 14 unidades de federação do Brasil apresentavam quadro crítico, com leitos de UTI com mais de 80% de ocupação. Além disso, mais nove estados contaram com taxas de ocupação que iam de 70% a 80%.

Esta semana, 23 estados brasileiros registram menos de 60% dos leitos ocupados. Especialistas consideram o índice baixo. Em Jundiaí, por exemplo, os leitos públicos de UTI chegaram a cair até 29%, e o Hospital São Vicente de Paulo reduziu o número de leitos para Covid-19, pela diminuição de internações.

Enfermeira fechando porta de leito no Hospital São Vicente de Paulo, em Jundiaí.
Foto: Prefeitura de Jundiaí

Vacinação virou a chave

Especialistas se dizem otimistas com os resultados da vacinação em massa da população. Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é que 100% da população com mais de 18 anos no Brasil seja vacinada pelo menos com a primeira dose até o fim de setembro, e com a segunda dose até novembro.

“Eu estou otimista porque o Brasil está mostrando que sabe vacinar. Uma média de 2 milhões de vacinados por dia é muito alta. E o Brasil tinha mesmo capacidade para isso, mas não tinha vacina. Ficamos nessa instabilidade de planejamento, mas já estava previsto que o segundo semestre iria ser diferente”, disse a médica Mônica Levi, diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), em entrevista ao R7.

Mesmo com os ótimos resultados da vacinação contra Covid-19 no país, os especialistas ainda alertam que os cuidados e prevenção devem continuar acontecendo, principalmente devido à formação de novas variantes do vírus, como a Delta, que é mais contagiosa.

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