testes feitos com materiais em laboratório para detectar coronavírus no sangue
A suspeita da doença na criança gerou uma série de ações por parte da Prefeitura

O prefeito de Várzea Paulista, Juvenal Rossi, apresentou à população o primeiro resultado negativo da cidade, de uma criança de dois anos, estudante da creche Pedro Musseli. Ela foi o primeiro caso suspeito na cidade, anunciado no último dia 13 de março.

“A suspeita da criança gerou uma série de ações por parte da Prefeitura, como a implantação de um Comitê de Acompanhamento ao Coronavírus e a utilização imediata dos protocolos criados pela Organização Mundial da Saúde e utilizados oficialmente também pelo Ministério da Saúde”, explicou.

“Acreditamos que o isolamento social é um importante meio para conter a disseminação da doença”, diz.

Para evitar a circulação de pessoas nas ruas e aglomerações nos serviços públicos de saúde foram suspensas as consultas eletivas, com posterior reagendamento, a criação do Corona-Fone, que já atendeu mais de 300 cidadãos com dúvidas sobre a doença e a Unidade de Combate ao Coronavírus, onde equipes capacitadas atenderam aproximadamente 160 pacientes nos últimos dias.

Mais leitos no Hospital Municipal

O prefeito destacou que medidas preventivas estão sendo tomadas para um eventual crescimento repentino dos casos, com a instalação de mais cinco leitos com respiradores no Hospital Dr. Alcípio, EPI’s para os funcionários da saúde e o processo de compra de 1,5 mil testes rápidos. “Os testes são nossa prioridade, pois a demora do resultado do exame da garotinha, que graças a Deus, deu negativo, nos motivou a acelerar ainda mais esse processo”, destaca.

“Entendemos que o Instituto Adolf Lutz, responsável pelos exames tradicionais, vem tendo dificuldades em atender à enorme demanda, então, a compra destes testes, cujos resultados saem em bem menos tempo é nossa prioridade”, garantiu Rossi.

Comércio continua fechado

Juvenal ressaltou sua preocupação com a economia da cidade e com as pessoas que exercem trabalhos autônomos, MEI´s e comerciantes. “Entendemos que o vírus é uma ameaça eminente, mas também entendemos a situação delicada de saúde a que estão sendo submetidos esses cidadãos”, ponderou. “Quero reiterar que temos que seguir o decreto estadual que limita algumas atividades, mas que estamos estudando o que a Prefeitura pode fazer para ajudar, sempre respeitado as leis e nossas limitações orçamentárias e estruturais”, finalizou Rossi.