
O pedido de importação excepcional das vacinas Sputnik V e Covaxin foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta sexta (4). A decisão, porém, tem restrições.
Ficou decidido que a medida tem validade somente para lotes específicos de imunizantes trazidos de fora e não configura autorização de uso emergencial pela agência.
A Sputnik V já foi solicitada por 14 estados brasileiros e a Covaxin tem um contrato com o Ministério da Saúde para fornecimento de 20 milhões de doses.
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A Anvisa havia rejeitado a compra dos imunizantes no início deste ano, mas com a chegada de novos documentos das fabricantes, a situação se alterou. Apesar do sinal verde, foram definidos protocolos específicos para aplicação das doses e limitação de quem pode receber os imunizantes.
Restrições
Definidas pelos especialistas como “incertezas técnicas”, as dúvidas relacionadas às vacinas gerou um protocolo específico para uso controlado dos imunizantes. Assim, pessoas com hipersensibilidade, lactantes, gestantes, mulheres em idade fértil, menores de 18 anos e maiores de 60 anos não devem receber os imunizantes, por exemplo.
A Anvisa também deixou claro que a vacinação deve ser imediatamente suspensa caso a OMS (OMS) ou o próprio órgão brasileiro reprovem o uso emergencial.