
Um estudo de simulação do sol realizado nos Estados Unidos deu indícios de que a luz solar pode ser eficaz na redução do novo coronavírus em superfícies não porosas, como o aço inoxidável.
Segundo o Departamento Nacional de Análises e Contramedidas de Biodefesa da Diretoria de Ciência e Tecnologia da Segurança Interna (NBACC), os resultados do estudo sugerem que a luz solar natural pode reduzir significativamente a quantidade do vírus em superfícies expostas, como caixas de correio, brinquedos de playground e carrinhos de compras.
A pesquisa foi publicada no ‘Journal of Infectious Diseases’, da Universidade de Oxford.
A luz solar simulada inativou 90% do vírus aplicado em pedaços de aço por uma saliva simulada ou meio de cultura após aproximadamente 6 minutos.
Os resultados foram obtidos com luz representativa do meio-dia no solstício de verão a 40º de latitude Norte (um pouco ao norte de Washigton). Em solstício de inverno, o tempo foi de 14,3 minutos.
Ainda segundo o estudo, com menor exposição ao sol, a redução do vírus foi menor, mas ainda assim significativa.
Os autores da pesquisa ainda apontam que, apesar das reduções significativas, o risco de exposição pode não ser totalmente eliminado e considera vários fatores, como intensidade da luz solar e condições climáticas.
Com informações do portal de notícias ‘G1’.