Depois de alguns dias sentindo sintomas diversos, Antonio Donizete Lazari, conhecido como Tutão, foi convencido pela filha, Giovanna, de ir até o hospital e, no dia 8 de junho, recebeu o resultado positivo para Covid19. Desde então, a família têm travado uma batalha em busca da cura enquanto precisam custear de R$ 6 mil a R$ 10 mil em diárias hospitalares e exames.
“Passei a usar máscara e isolei meu irmão e minha mãe. Eu levava remédios e comida pra ele, fazia companhia, comprei os remédios, oxímetro, tudo o que vocês podem imaginar. A família me falava pra deixá-lo sozinho no quarto mas não tinha como. Ele é meu pai. E não estava bem“, comentou Giovanna.
Mesmo com os cuidados, o restante da família também acabou se contaminando, mas nada grave. “Minha mãe e meu irmão tiveram sintomas leves, perda de olfato de paladar, dor no corpo, canseira, dor de garganta e cabeça e falta de apetite. Eu não tive um sintoma nenhum”, conta.
Segundo a filha, Antonio dizia não ter perdido paladar e olfato, não apresentou febre e a pressão e saturação estavam controladas, mas tinha tosse. No dia 12 de junho, a família começou a notar diferenças no comportamento e estado de saúde de Antonio, que no dia seguinte, acordou com a saturação em 82%.
A família o levou para um hospital particular em Jundiaí, ainda sem falta de ar, sentindo dores no corpo. Na unidade, precisou esperar na enfermaria até a liberação de uma vaga para a UTI.
“Se não foi um dos mais difíceis, foi um dos piores momentos da minha vida. Quem me conhece mais de perto sabe que eu amo a minha família, mas o meu pai e eu temos uma ligação inenarrável. Ele é muito simples e bom e tem muito orgulho da pessoa que eu me tornei”, conta Giovanna.
Início da luta
Desde então, a família vem enfrentando uma verdadeira batalha em busca da cura da doença. Durante o tratamento no hospital jundiaiense, a equipe médica disse à família que não haviam mais recursos suficientes para seguir com o tratamento, que havia se agravado desde a internação.
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Por isso, a solução foi transferir Tutão para um hospital particular em São Paulo. “Eles tentaram de tudo realmente, porém se esgotaram de tentativas. Então eu aluguei uma UTI Móvel e transferi ele para o Hospital de SP”, explicou a filha.
No dia 25 de junho, Antonio contraiu uma bactéria hospitalar e precisou ser intubado. No dia 07 de julho, passou pelo procedimento da traqueostomia e contraiu uma segunda bactéria. Na semana seguinte, acordou do coma induzido e contraiu uma terceira bactéria.
“Ele está acordado, órgãos preservados graças a Deus, mas o pulmão que estava acometido 25%, hoje devido a quantidade de ventilação mecânica está 90% acometido”, contou Giovanna.
Em busca de ajuda
A família de Antonio vem passando por uma montanha-russa de emoções. E, além disso, ainda precisa de ajuda para conseguir pagar contas como os exames e as diárias no hospital particular. De acordo com Giovanna, os valores podem ir de R$ 6 mil a R$ 10 mil, diariamente.
“Os médicos fizeram uma bateria de exames, estão se reunindo em vários especialistas para avaliarem o caso. Não é uma questão pulmonar e os rins e o coração do meu pai estão bons”, explica a filha.
“É uma questão nova aos médicos. Mas desde que o meu pai chegou nessa nova unidade, ele está estável e melhorando a cada dia.”
Assim, a família pede ajuda de qualquer custo para conseguir manter o tratamento do pai até finalmente conseguir se curar da doença. As arrecadações podem ser transferidas para o PIX 418.395.508-48, em nome de Giovanna Lazari,
