
A fábrica de vacinas Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tem se adiantado para iniciar a produção da vacina de Oxford, assim que receber um aval. As informações são da Globo Rio, que teve acesso ao local.
O imunizante em questão está na última fase de testes em voluntários no Brasil e é considerado o mais avançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os estudos até agora, feitos no Reino Unido, demonstraram que a vacina é segura e é capaz de induzir anticorpos e gerar produção de células T, o que é chamado de efeito duplo, algo muito positivo.
Apesar de a Fiocruz adiantar a estrutura para iniciar a produção das doses, o ingrediente ativo, enviado pelo laboratório AstraZeneca, está previsto para chegar apenas em dezembro. Com o insumo, será possível a produção inicial de 15,2 milhões doses da vacina.
Numa segunda etapa, outras 70 milhões de doses poderão ser produzidas também até o início do ano pela Fiocruz.
A distribuição e a imunização da população, no entanto, só poderão acontecer quando os testes dessa última fase forem concluídos e apontarem que a vacina é promissora.
Além disso, também será necessária uma aprovação dos órgão regulatórios, que deverá ser acelerado por conta da gravidade da pandemia.