
Apesar de não ter sido comprovado o agravamento do novo coronavírus em temperaturas mais baixas, a chegada do frio, em especial na região Sul do Brasil, deve potencializar a disseminação da Covid-19.
Nesta época do ano, o ar seco predominante provoca maior sensibilidade nas mucosas nasais e agravam doenças respiratórias e alergias, segundo especialistas.
Segundo o otorrinolaringologista, Diego Malucelli, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’, os casos de gripes, alergias e pneumonias aumentam com a chegada das baixas temperaturas e a tendência é que o coronavírus cresça também neste período.
O especialista também detalha que não é possível prever o impacto do frio na pandemia no Brasil, mas pode haver complicações como houve em países do hemisfério norte.
A região que poderá ser mais afetada é o Sul, onde nos últimos dias já foram registradas temperaturas próximas de 0ºC como, por exemplo, em Caçador (SC) que registrou 0,9ºC neste outono.
De acordo com a meteorologista do Inmet, Letícia dos Santos, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’, diz que a previsão do tempo para a estação será intensa com a incursões de massa de ar polar e chegada de frentes frias.
Para não sobrecarregar o sistema de saúde durante o período, os estados do Sul já traçam planos de ação para combater o coronavírus e atender a população.
Na capital paranaense, um sistema de call center foi implantado para esclarecer dúvidas. População em situação de rua está recebendo uma atenção especial, com novas vagas em abrigos, além de disponibilização dos itens de proteção e higiene.
Além disso, o Ministério da Saúde também antecipou a campanha de vacinação contra a gripe deste ano, o que deve ajudar na identificação do novo coronavírus.
No entanto, os três estados do Sul do país afrouxaram nos últimos dias as regras de isolamento social e ruas voltaram a ficar movimentadas, com comércios abertos.
Com informações da ‘Folha de S. Paulo’.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		