
O governador João Doria vai anunciar a segunda prorrogação da quarentena no Estado de São Paulo, que teve início no dia 24 de março, devido à pandemia do novo coronavírus.
O estado registra 853 mortes provocadas pela Covid-19 e 11.568 casos confirmados da doença, segundo a última atualização do Ministério da Saúde.
O término da quarentena estava previsto para o dia 22 de abril, mas com a prorrogação, os detalhes do período de duração devem ser divulgados no início da tarde desta sexta-feira (17) durante coletiva de imprensa.
A medida obriga o fechamento do comércio e mantém apenas os serviços essenciais, como de Saúde e Segurança, devido ao número crescente de casos da doença.
Um dos motivos da prorrogação, é o baixo índice de isolamento social da população, que está em 50%, segundo o sistema de monitoramento que utiliza sistemas de celulares para localizar aglomerações. O ideal para impedir o avanço da doença é de 70%, segundo o governo.
Funcionarão normalmente na quarentena:
- Hospitais, clínicas, farmácias e clínicas odontológicas;
- Transporte público, táxis e aplicativos de transporte;
- Transportadoras e armazéns;
- Empresas de telemarketing;
- Petshops;
- Deliverys;
- Supermercados, mercados, açougues e padarias (sem consumo no local);
- Limpeza pública;
- Bancas de jornais;
- Bancos, lotéricas e correspondentes bancários;
- Postos de combustível;
- Fábricas.
Permanecerão fechados:
- Comércio;
- Bares (delivery e/ou drive thru);
- Restaurantes (delivery e/ou drive thru);
- Cafés (delivery e/ou drive thru);
- Casas noturnas;
- Shopping centers e galerias;
- Academias e centros de ginástica;
- Espaços para festas, casamentos, shows e eventos;
- Escolas públicas ou privadas.
Segundo o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência contra o Coronavírus no Estado de São Paulo, o planejamento contra a doença começou em fevereiro, mas o pico deve ser em maio.
Ele destaca que o isolamento social é necessário para achatar a curva de Ascenção para não sobrecarregar o sistema de saúde, principalmente a rede pública.
Com informações do portal de notícias ‘G1.