Carregamento com 2 milhões de doses da CoronaVac chega a São Paulo
Foto: Reprodução/TV Globo

Na manhã desta sexta-feira (18), mais 2 milhões de doses da CoronaVac chegaram em São Paulo. O avião que transportava as doses da vacina pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos por volta das 6h26.

O imunizante, que está sendo desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, está na última fase de testes. No entanto, precisa da comprovação de eficácia e liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No início de dezembro, o Governo de SP recebeu 600 litros de insumos para produzir até 1 milhão de doses da vacina. A carga desta sexta-feira é a terceira remessa que chega a São Paulo, e a segunda com o material já pronto.

No local, o governador João Doria, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, se reuniram para acompanhar a chegada do lote.

“Agora com a chegada desses 2 milhões temos 3 milhões e 120 mil doses já em solo brasileiro sendo processada pelo Instituto Butantan”, disse Doria.

De acordo com Covas, é previsto que até o dia 15 de janeiro já tenham 9 milhões de doses prontas da CoronaVac para uso. “Então é a primeira vacina em solo nacional, a primeira vacina que está sendo produzida no Brasil e na América latina. E essa é a nossa função: trazer as vacinas para que elas possam ser usadas o mais rapidamente possível”, afirmou o diretor do Instituto Butantan.

Uso emergencial

O Governo de São Paulo informou nesta quinta-feira (17), que mudou a estratégia para obter a aprovação da CoronaVac novamente. Além disso, também foi dito que será solicitado à Anvisa o registro para o uso emergencial do imunizante.

Conforme dito por João Doria na segunda-feira (14), o Butantan pretendia solicitar apenas o registro definitivo da vacina, não o emergencial.

No entanto, segundo o diretor do instituto, o governo paulista recebeu uma correspondência do Ministério da Saúde, mostrando que a pasta tem interesse na vacina autorizada pela Anvisa, não apenas com o registro definitivo. Ainda de acordo com o governo estadual, a solicitação à agência deve ser realizado paralelamente à apresentação do estudo conclusivo.

A solicitação também será encaminhada para a NMPA (National Medical Products Administration). Esse órgão é a instituição da China responsável pela regulação de medicamentos.

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Com informações do G1.