A maioria das igrejas evangélicas de Jundiaí já adotou a suspensão de cultos e celebrações que envolvem grande público.
Os atendimentos são feitos apenas individualmente, em casos específicos, para evitar contato e disseminação do coronavírus.
“Com a crise, muita gente está aflita e não pode ser desamparada. Tem gente que não tem o que comer e não vamos abandonar”, explica Roberto Conde, pastor da Igreja Universal na cidade.
Segundo ele, desde as notícias iniciais da pandemia de coronavírus, pastores já foram orientados a não promover cultos nem celebrações.
“É uma orientação geral. A igreja não fecha nunca, mas temos de evitar aglomerações para prevenir a todos. Quando há necessidade de atendimento individual, tomamos todas as precauções”, explica.
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Leitores do Tribuna de Jundiaí apontaram preocupação com a realização de cultos, sobretudo em igrejas evangélicas menores, distribuídas nos bairros da cidade.
De acordo com o presidente do Conselho de Pastores Evangélicos de Jundiaí, (Conpas), Ademir Guido, as igrejas evangélicas estão seguindo as orientações do comitê de crise municipal, que têm recomendado às igrejas a não promoverem reuniões com grandes números de pessoas, reduzindo assim as possibilidades de contágio.
“A maioria têm suas transmissões online e estão transmitindo seus cultos dessa maneira. Porém não existe ainda uma obrigatoriedade de fechamento de igrejas por meio das autoridades locais”, ressalta.
“O Conselho de Pastores de Jundiaí tem incentivado às igrejas a respeitarem as decisões do comitê de crise da Prefeitura de jundiaí, preservando a autonomia de cada igreja”, pondera.
