
Jundiaí sai da fase vermelha, de alerta máximo, e entra na fase laranja, de controle, que permite a reabertura, com restrições, de comércios e shoppings.
A flexibilização depende agora, no entanto, de decreto do prefeito Luiz Fernando Machado.
Jundiaí está na região de Saúde de Campinas, classificada a partir da próxima segunda-feira (1º) com possibilidade de flexibilização do isolamento social, com a retomada de atividades econômicas.
São Paulo está em quarentena desde 24 de março, e a flexibilização das regras foi anunciada no começo da semana.
Todos os 645 municípios do estado mandaram dados de saúde que computaram o impacto do megaferiado.
Estas estatísticas foram analisadas por especialistas para determinar em quais áreas poderiam acontecer afrouxamento do isolamento social.
Em reunião com o governador no final da tarde de ontem (26), os prefeitos que representavam 14 das 16 regiões administrativas de São Paulo pediram a retomada de pelo menos parte das atividades. As duas exceções foram a Grande São Paulo e a Baixada Santista.
As normas do Estado autorizam prefeitos a conduzir e fiscalizar a flexibilização de setores segundo as características dos cenários locais.
Os pré-requisitos para a retomada são adesão aos protocolos estaduais de testagem e apresentação de fundamentação científica para liberação das atividades autorizadas no Plano São Paulo.
Classificação de cores
As cinco fases do programa vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul). O objetivo da classificação é assegurar atendimento de saúde à população e garantir que a disseminação do coronavírus em níveis seguros para modular as ações de isolamento.
A escala será aplicada a 17 regiões distintas do território paulista, de acordo com a abrangência dos DRSs (Departamentos Regionais de Saúde), que são subordinados à Secretaria de Estado da Saúde. São os DRSs que determinam a capacidade de atendimento, transferências de pacientes e remanejamento de vagas de enfermaria e UTIs nos municípios.
As fases são determinadas pelo acompanhamento semanal da média da taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivas para pacientes contaminados pelo coronavírus e o número de novas internações no mesmo período. Uma região só poderá passar a uma reclassificação de etapa – com restrição menor ou maior – após 14 dias do faseamento inicial, mantendo os indicadores de saúde estáveis.
Em todos os 645 municípios, a indústria e a construção civil seguem funcionando normalmente. A interdição total de espaços públicos, teatros, cinemas e eventos que geram aglomerações – festas, shows, campeonatos etc – permanece por tempo indeterminado. A retomada de aulas presenciais no setor de educação e o retorno da capacidade total das frotas de transportes seguem sem previsão.
Nenhuma das 17 regiões está na zona azul, que prevê a liberação de todas as atividades econômicas segundo protocolos sanitários definidos no Plano São Paulo. A zona verde, segunda mais ampla na escala, também não foi alcançada até o momento e permanece como meta de curto prazo para cada região.
 
					 
			
		 
			
		
 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		