
O Prefeito Luiz Fernando Machado, junto com o gesto de Governo e Finanças José Antonio Parimoschi, e representantes dos setores de comércio, indústria e serviços elaboraram, na quinta-feira (9), uma força-tarefa para Enfrentamento dos Impactos Econômicos gerados pela Covid-19.
O segundo encontro da força-tarefa, que criada no final de março, apresentou alternativas e ações que possam contribuir na redução dos impactos negativos da crise econômica.
A força-tarefa é composta por representantes do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sincomércio, Sincomerciários, Sindicato dos Metalúrgicos, Proempi (Associação das Empresas e Profissionais do Setor Imobiliário de Jundiaí e Região), Associação Comercial e Empresarial (ACE), Acomac (Associação Jundiaiense de Materiais de Construção), Núcleo Gastronômico e Hoteleiro do CDL e da Associação dos Contadores (Cont), entidade que reúne contadores.
O prefeito Luiz Fernando Machado reiterou a importância de Jundiaí continuar com as medidas de restrições que contribuem para o isolamento social. “Precisamos seguir com a quarentena em nossa cidade, cumprindo o último decreto de restrição estipulado pelo Governo do Estado válido para os 645 municípios paulistas, que vai até o próximo dia 22”, ressaltou, reforçando que a medida é uma recomendação das autoridades sanitárias e epidemiológicas, com base em estudos científicos.
“Estamos todos preocupados com a questão econômica do País, mas nossa prioridade é salvar vidas e só conseguiremos se não houver uma superlotação dos leitos nos hospitais, o que ocasionará o colapso do sistema de saúde”, acrescentou.
Luiz Fernando também ressaltou que haverá uma fiscalização sanitária mais rigorosa na cidade para conferir se as medidas estão sendo seguidas pelos estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar durante a pandemia.
“Estamos recebendo muitas denúncias, especialmente quanto a supermercados que vendem outros gêneros além dos artigos de primeira necessidade”, exemplificou comentando sobre os espaços que vendem artigos eletroeletrônicos.
“Faremos uma fiscalização mais rigorosa e, caso seja constatado que o estabelecimento não está tomando os devidos cuidados de restrição de acesso, ou de higiene ou ainda adotando atitudes que atraiam aglomerações que não condizem com o momento, terá suas portas fechadas”, avisou.
O gestor de Governo e Finanças também destacou a necessidade de um planejamento coordenado para que a crise financeira que já desponta no País seja amenizada por algumas iniciativas conjuntas.
“O isolamento é a medida essencial para o momento porque trata da preservação da vida, e os números indicam que apenas metade da população está em casa, quando a indicado é que 70% estivesse cumprindo corretamente a quarentena”, salientou Parimoschi.
“Por outro lado, já estamos trabalhando num plano de reestruturação da economia do Município, destinado num primeiro momento para o público com maior fragilidade econômica como os MEI (autônomos e profissionais liberais), micros e pequenas empresas, e quanto antes iniciarmos as medidas de recuperação, menores serão os danos enfrentados por todos nós durante essa recessão”, alertou o gestor.
“Este é um momento que exige que todos tenhamos sobriedade nas decisões, foco, disciplina e espírito de coletividade para que possamos atravessar este momento e, no menor tempo possível, retomar nossas atividades normais”, finalizou.
Na próxima semana, o gestor de Governo e Finanças, coordenador da força-tarefa de economia, apresentará em conjunto com o Sebrae, o plano de ação elaborado com os detalhamentos das medidas discutidas nesta reunião, com início previsto para maio.