
O primeiro dia da fase emergencial em Jundiaí registrou um triste recorde: o munícipio tem a pior taxa de adesão ao isolamento entre todas as cidades analisadas pelo Governo do Estado. De acordo com o Sistema de Monitoramento Inteligente, os jundiaienses ocupam a última posição entre as 139 localidades avaliadas, com 34% de restrição – o índice aceitável, segundo especialistas, é de 50% e o ideal de 70%.
O Tribuna de Jundiaí já havia mostrado o desrespeito de pessoas durante o toque de recolher, ontem (15) à noite, que foram flagradas fazendo caminhada na avenida Nove de Julho – algumas delas sem máscara.
A melhor cidade avaliada é São João da Barra, com 64%, seguida de Mococa (57%) e Batatais (56%). Entre os municípios da Aglomeração Urbana de Jundiaí, o melhor avaliado é Campo Limpo Paulista, na 29ª posição, com 46%. Itupeva está na posição 78, com 41%, e Várzea Paulista ocupa o penúltimo lugar, com 35%.
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Segundo o governo estadual, um acordo com as operadoras de telefonia celular permite que o Estado possa consultar informações agregadas e anônimas sobre deslocamento nos municípios paulistas mapeados, por meio do Simi-SP (Sistema de Monitoramento Inteligente de São Paulo).

Tristes recordes
Até às 16h desta terça (16), a Prefeitura de Jundiaí registrou 28.359 casos confirmados da doença, com 673 óbitos. As taxas de ocupação de leitos também bateram recorde negativo, com 87% na rede pública e 95% na rede privada de Saúde.
Outro número alarmante: já são 253 leitos públicos ocupados por moradores de Jundiaí e outros 113 com pacientes de fora da cidade, totalizando 366 leitos – destes, 141 são de UTI.