oxigênio São Vicente

O Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) informou que o consumo de oxigênio atingiu 4.151 metros cúbicos num único dia – o maior já registrado desde o ano passado, durante a pandemia. Segundo dados do hospital, em janeiro de 2020 o consumo médio diário era de 600 m³.

Os dados cresceram gradativamente, conforme a onda de contaminação foi se alastrando. Em julho do ano passado, por exemplo, o consumo de oxigênio teve média de 1,2 mil m³ por dia. Agora, entre entre 18 e 22 de março de 2021, a média tinha sido de 3.497 m³.

Em nota, o HSV destacou que os tanques de armazenamento de oxigênio possuem capacidade para suprir a demanda da instituição de quatro a cinco dias, em casos emergenciais. “O hospital utiliza ainda, cilindros de oxigênio como forma de contingência. Neste momento, o estoque está completo, com 100% dos equipamentos armazenados”.

Em entrevista à TV Tem, nesta segunda-feira (22), o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera, comentou a situação atual do hospital, que está com a capacidade estrutural tomada.

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A Prefeitura de Jundiaí segue orientando a população para o enfrentamento do vírus e desenvolvendo ações para garantir o isolamento social. “Precisamos do apoio da comunidade para poder vencer essa crise que estamos vivendo. Só saia de casa se for extremamente necessário, se não for, se resguarde porque o vírus esta à solta no município”, destacou o gestor, na entrevista.

IBG

Os tanques de oxigênio do Hospital São Vicente de Paulo são fornecidos pela Indústria Brasileira de Gases (IBG), localizada no Distrito Industrial, em Jundiaí. Pela proximidade com o hospital, a empresa facilita o fornecimento de equipamentos e reduz problemas logísticos.

O Tribuna de Jundiaí fez contato com a empresa, nesta segunda (22), mas devido à carga de trabalho para suprir toda a demanda, nenhum diretor pôde comentar o assunto.