
O prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado (PSDB), fez no final da manhã desta sexta (26), um pronunciamento pelo Facebook da Prefeitura de Jundiaí. Acompanhado do gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera, e da gestora de Segurança Municipal, Carla Basson, ele anunciou que haverá barreiras sanitárias nas entradas da cidade.
Os supermercados terão restrição de acesso de uma pessoa por família e fiscalização da venda de produtos que não sejam essenciais. A capacidade foi reduzida de 40% para 20% de clientes em cada estabelecimento. “É o senso de proteger o cidadão de Jundiaí. É inadmissível que os supermercados façam promoções de produtos que não são essenciais para gerar aglomeração. Não é momento para isso!”, declarou Machado.
Veja o decreto aqui.
Também será proibida a venda de bebidas alcoólicas em todos os estabelecimentos, inclusive os que fazem delivery. O transporte público será restringido neste final de semana, para desestimular a circulação de pessoas.
Carla Basson anunciou que as forças de segurança de Jundiaí vão intensificar as ações de combate às aglomerações e festas clandestinas. “Barreiras sanitárias nos pontos principais de entrada da cidade. O direito de ir e vir prevalece, mas nós temos de garantir a segurança de toda a população. Orientação inclusive dos agentes de saúde que estarão nestes pontos”, comentou.
Contaminação
Segundo a Prefeitura, a média diária de pessoas com sintomas gripais que procuram o sistema de saúde de Jundiaí é de 600 pessoas. Em um mês, a taxa de internações no São Vicente cresceu 222%.
“Ontem (25) fiz reunião com a diretoria clínica do São Vicente e é nítido a dedicação que os profissionais estão tendo, mas estão chegando ao limite. Não há nem estrutura para fazer mais ampliações, nem de contratação de mais profissionais para o atendimento. Não é uma questão financeira, não há mais profissionais à disposição”, disse o prefeito.
Hospital de Campanha
Sobre o Hospital de Campanha, Machado esclareceu mais uma vez que não é a necessidade no momento. “O que cuida do paciente é o profissional e esta mão de obra não acha mais para contratar. Não precisamos de um hospital de saída, que é o caso do Hospital de Campanha. Precisamos cuidar é do paciente que está entrando no hospital”.
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Tratamento precoce
O prefeito também afirmou que a cidade não aplicará o tratamento precoce, que envolve medicamentos já considerados não eficientes para o combate à Covid. “Não podemos deliberar qualquer tipo de política pública que não tenha sido estabelecida pelo Ministério da Saúde e pelo Governo do Estado. Não há condições de prescrição em massa, neste sentido. As cidades que aplicaram essa medida viram as mortes crescendo assustadoramente. Não podemos nos pautar por opiniões esparsas”.
Lockdown, não!
Machado voltou a dizer que também não vai declarar o fechamento do município – lockdown. “Nós não podemos colocar Jundiaí no setor industrial em lockdown porque vamos colocar o Brasil sem o abastecimento de oxigênio, por exemplo. Somos a sétima economia do Brasil porque somos industrializados, infelizmente o comércio está pagando essa conta porque a cadeia industrial da cidade não pode parar. Temos aqui a produção de oxigênio, de fármacos, alimentos.. outras empresas também precisam funcionar para fornecer insumos a estas empresas essenciais”.
 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		